13 de abr. de 2014

1º Simulado do Enem de 2014



Se preparar antes dos grandes dias (sim, grandes dias, pois estes dias que me pronuncio são períodos seguidos de prova que decidiram o esforço do meu ano inteiro) nada melhor do que se preparar. Eu faço cursinho aos sábados no Cursinhos Henfil. Você já deve ter ouvido falar, ou até mesmo ter visto banners, divulgações e até mesmo correções de grandes vestibulares com professores dessa instituição (ou não). O fato é, que eu estou gostando muito do curso! Sabe quando você pensa que vai dar tudo errado? Ás vezes no meio da semana fico com esse sentimento de medo, porém é só chegar ao sábado e todas minhas forças e sonhos se tornam um só, e fico focada no meu objetivo.
Realizei o primeiro simulado, que no entanto tem uma proposta MUITO LEGAL: com 28 provas, cada uma com 12 questões, sendo 14 provas ontem (sábado) e 14 provas hoje (domingo), eles analisaram as competências que são exigidas no Enem. E depois, com o resultado, irão fazer um livrinho individual do porcentual de cada aluno, sobre o que acertaram e erraram, e o que precisam estudar. 
Não imaginam o quanto foi cansativo. Fiquei triste, pois perdi reuniões na Igreja, mas por um lado, fiquei até que legal por estar fazendo o meu primeiro simulado de 2014. Ah, detalhe: eu tive avaliações bimestrais semana passada, exceto quarta. Mas keep calm and respira. O ano só está ''começando'' e em um piscar de olhos vou estar com Enem e FUVEST aos meus olhos e da mesma maneira que fiquei calma ao realizar esse simulado, quero MUITO ficar assim no Enem e FUVEST. Ajuda, e muito. 
Depois estarei fazendo posts sobre essas competências para dar uma ajudinha á vocês! Beijos de uma vestibulanda muito cansada rsrs

2 de mar. de 2014

Tempos de felicidades!



Hoje é dia 2 de Março de 2014. Há exatamente um mês atrás, eu estava entrando em um estado crítico. Como já citei aqui, SEMPRE sonhei com um terceiro ano dos sonhos. Um terceiro ano de muita risada, companheirismo, diversão, de muita amizade... um ano para aproveitar pessoas que me acompanham desde pequena (já que estudo desde o ensino fundamental na mesma escola), enfim, um ano marcado por muita coisa boa! No primeiro dia de aula, me deparei em uma sala totalmente diferente da que eu era. Para falar a verdade, desde o 1ºano que não paro em uma sala fixa. Mas com toda sinceridade: se eu pudesse, eu faria um terceiro ano com todas as pessoas que eram da minha sala no primeiro, mas enfim. No começo foi horrível. Quando subia as escadas para encarar a sala nova, com um pessoal que não era acostumada, sem meus amigos, sem minha turma... passou um filme na minha mente em como seria tudo isso. Imaginei inúmeras cenas ao abrir a porta. E quando entrei na sala, foi normal. Minha sorte que era aula de um dos meus professores favoritos. Mas eu não estava feliz. Me senti completamente sozinha, perdida, e observava as pessoas daquela sala. Eram amigos à muito tempo, como eu iria me integrar em uma sala totalmente já integrada? Então, também estava lá, totalmente perdida, uma amiga das antigas que havia saído da escola, ido para outra, e por causa das amizades, voltou para minha escola, e que também, talvez até mais que eu sonhava com o terceiro ano. Tentamos várias vezes trocar de sala, já que queríamos ir para a mesma sala, pois nossos amigos eram em comum. Nenhuma tentativa. Tivemos que nos acostumar com a ideia de passar o terceiro ano longe deles. Os dias foram passando e fomos conhecendo o pessoal dessa sala nova. Eles são divertidos, alegres e inteligentes. Cada dia a mais me conformei por estar longe da minha turma e conhecer pessoas novas, que por sinal, são legais. E sim, dou muita risada! rsrs Passou um mês, e na última sexta-feira começou meu terceiro ano dos sonhos. O nosso primeiro momento de gritar UH É TERCEIRÃO! Em uma típica sexta-feira nublada em pleno verão do estado de São Paulo, rolou um evento apenas para os formandos (9ºano e 3ºano do Ensino Médio), e todos os terceiros se reuniram... fizemos a festa do brega! Foi mega demais. Sai de lá encantada. Me diverti muito com o pessoal da minha nova sala. Descobri o quanto eles são divertidos, e o quanto eu iria aproveitar esse ano. Dançamos, rimos, pulamos... ah, e também aproveitei a festinha com meus amigos que estão em outra sala.
Sabe, tirando conclusão de tudo isso (longo suspiro)... conhecer pessoas novas é essencial, sabe? Ainda mais quando são legais, divertidos... às vezes ficamos tão vidrados em nosso mundinho e despercebemos o que passa fora... Por isso que lidar com diferenças e mudanças hoje em dia é tão difícil. Temos uma mania de nos acomodar... Mas calma, a única mania que eu aceito me acomodar é: se acomodar á felicidade. 

12 de fev. de 2014

Volta ao Mundo: Verona, Itália



 Quem nunca sonhou com aquele lugar mágico para viajar? Eu particularmente, como sonhadora (quase nadica né hahaha), amo viajar, porém nunca fui para fora do país, e confesso, nem sei quando eu vou. Porém, eu já tenho na minha mente alguns lugares que quero viajar. Conhecer outros países, culturas, continentes diferentes do seu deve ser um máximo. É como você entrasse em um mundo novo, onde você não conhece nada, e apenas quer curtir cada momento, cada lugar, e porque não cada pessoa?


Atenção senhores leitores, bem vindos a Verona. A cidade que é mais marcada pelo amor no Mundo. Não economize na hora de passear, se apaixonar, contar sua história e conhecer um lugar incrível. Já que entramos na nossa máquina de Volta ao Mundo, vamos todos para Verona, Itália. Para quem não sabe/conhece, Verona é a cidade do amor, porque é o local onde nosso querido e amado William Shakespeare teve a inspiração de dar vida aos personagens mais apaixonados de toda literatura mundial: Romeu e Julieta. Verona normalmente é procurada por casais em que estão em uma romântica viagem, para pessoas que são amantes de Romeu e Julieta, e por mulheres apaixonadas, que não poupam lágrimas e esforços para escrever suas cartas no muro de Julieta. Acreditam que existem as Secretárias de Julieta que respondem essas cartas? Já pensou, escrever sua louca história de amor, e alguém que entende muito bem do assunto responder? Mas tirando todo esse blablabla romântico, Verona tem lugares incríveis e que realmente vale a pena conhecer! São eles como Lago de Garda, Piazzale Castel San Pietro, Ponte Scaligero... sem falar os locais clichês como a casa de Julieta, os barzinhos e restaurantes no centro da cidade que tem uma cara de serem um xameguinhos que não dá vontade nem de sair de lá. 

Gente, antes que eu ia me esquecendo! Verona foi cenário (para o meu filme favorito) Cartas para Julieta. E não vou medir esforços para que Verona seja a primeira cidade do exterior que eu irei conhecer. <3 Beijos.



Vestibular: Espelhos de um futuro quase incerto.



 Hoje estava eu navegando por sites de notícia, como de costume todos os dias (sim, eu visito sites de noticiários) e como sempre aquela sigla me chamou atenção: USP. Não preciso repetir novamente o quanto é o meu sonho passar nesse instituto, poder cursar o que quero lá e enfim... isso não é um sonho único, é um sonho de 99,9% de todos os jovens que moram no Brasil, e quem sabe até lá fora mesmo?
 Li uma notícia hoje sobre os trotes que estavam ocorrendo na faculdade, logo hoje que é uma das datas de período de inscrição das primeiras chamadas. E ri muito! Eles não foram maldosos, foi um trote meio que saudável, com direito a banho de lama e pintura no rosto de acordo com o curso em que a pessoa tinha passado. Sonhadora como sempre, me atrevi a me imaginar á passar por essa situação daqui a um ano!
 Não sei se vou passar, na verdade, não vejo outros planos certos pra mim... quem muito acredita, alcança não é? Não se assustem se os textos que eu postar vão ser sobre minha ansiedade de prestar vestibular e enfim, mas é algo que esperei por toda a minha vida, desde meus 10, 11 anos... e hoje me deparo com 16 anos, no 3ºano do Ensino Médio (não caiu a minha ficha ainda) e sim, mais do que nunca esse ano preciso me dedicar/estudar ao vestibular.
 O que eu quero, e eu tenho mesmo, é força de vontade, de ir lá e tentar, mesmo que eu quebre a cara e não passe nem pra segunda fase. Mas eu vou dar o meu melhor, vou me esforçar para isso... é uma concorrência e tanta mas... se várias pessoas já conseguiram, porque eu não? 
 A partir de hoje, estou lançando esse tema: Vestibular. Assim igual à eu, existem várias outros jovens, sim, vários, milhões, que estarão na mesma situação e eu de algum modo vou tentar ajudar. Sábio é aquele que passa o que sabe para frente, e não guarda para si mesmo, certo?

8 de fev. de 2014

Tardes de Inverno.

“Contar sobre histórias de amor pode ser um tanto confuso... mas quando é a própria história, nunca pensamos duas vezes antes de começar a contar...” Meu nome é Abby e fujo de qualquer coisa fútil. Trabalho para uma famosa empresa que publica livros em Nova Iorque. Estou indo para a Itália, ou melhor, para Verona, a cidade do amor, para conhecer as famosas “Julietas”. Escrever sobre o amor, logo eu que só tenho ultimamente tido decepções, não é nada legal. A funcionária do aeroporto anunciava o voo diretamente para Itália e e eu mal me importava, me intertia no celular falando com uma amiga. Ir a trabalho para a cidade do amor desacompanhada era nada muito original, já que a fila de embarque era preenchida por casais apaixonados sonhando com uma viagem perfeita. Não demorou muito e todos embarcamos. E sim, a mesma cena se repetia assim que entrei no avião: me constrangi por estar sozinha, casais sentados juntos e aeromoças servindo de cortesia balas em formato de coração. Discretamente entrei e localizei minha poltrona. Notei que do meu lado não havia ninguém e preferi sentar na janela. Me conformei com a história de ser a mais solitária dali, então apenas fechei os olhos esperando apenas o avião decolar. Até que senti encomodos ao meu lado, um barulho do cinto da aeronave sendo afivelado e uma voz nada feminina conversar com a aeromoça. Abri apenas um dos olhos e arqueei as sobrancelhas: de primeira vista logo já vi um Nova Iorquino que se acha o tal só por andar de terno na Times Square, conversando pelo celular e olhando as vitrinas completas de maçã. Tipo de cara fútil que não se deve dar atenção. O avião decolou e tirei da bolsa o notebook. Passei os dedos sobre os detalhes, mas não sabia nem por onde começar.
  • Você vai trabalhar agora? - escutei a voz do fútil que estava ao meu lado.
  • E por que não iria? - respondi um tanto ríspida, arqueando uma das sobrancelhas como de costume.
  • Deve estar em viagem com seu noivo, não é? - e então ele logo soltou um riso
  • Não, estou a trabalho - voltei a atenção a tela do notebook
  • Ah que ótimo, eu também. Achei que fosse o único cara que estava neste avião sem alguma companhia. Sou Joe, estou indo a uma missão e você? - disse Joe, ao estender a mão.

Voltei a olhar o desconhecido novamente e apenas pensei “Mas você ainda está solitário”, sorri gentilmente e estendi a minha mão ao mesmo, logo como um cumprimento muito frio.
  • Sou Abby. Estou indo para achar alguma louca que vive uma louca história de amor, para finalmente poder publicar meu primeiro livro – falei e logo depois veio um longo suspiro: escrever sobre amor é o meu pior constrangemento para começar a carreira.
  • Uma louca historia de amor? Jura que você não vai lá para deixar sua cartinha no muro da Julieta? - disse Joe logo após de esboçar um sorriso debochado.
  • Eu sou profissional, não tenho tempo para essas coisas fúteis. E se me der licença, está me atrapalhando – voltei a atenção à tela do notebook.

Passou-se 2 horas e meia, e nada saia da minha mente. Eu já sabia que isso seria um fracasso total. Joe dormia na poltrona ao meu lado e achei estranho ele não ter falado da tal missão. Mas enfim, pouco me importava, não daria atenção a um idiota que mal eu sei de onde veio. Guardei o notebook e olhei pela janela que já indicava e era muito tarde, fui fechando meus olhos devagar e logo peguei no sono.

Sabe aquela sensação que você não dormiu nada e o tempo passou rápido? Acordei quando me cutucavam, coisa que eu mais odiava.

  • Abby, Abby.
  • O que você quer? - abri os olhos cerrilhados e falei com uma voz em tom ríspido.
  • Como você quer escrever sobre o amor se não tem nem um jeito de falar bom dia? - falou Joe, novamente me debochando.
  • Me poupe – fechei os olhos novamente com os sonho de tentar voltar a dormir.
  • Seria uma pena se você perdesse essa vista de Verona, aliás, eu deveria ter chegado mais cedo e ficaria na janela, não dependeria da sua boa vontade para ver coisas únicas da vida.
  • Então mude de lugar, não tem nada te obrigando a ficar aqui – novamente falei ríspida e de olhos fechados, mas assim que pensei no que ele havia dito, da vista de Verona acima das nuvens, não pensei duas vezes em a abrir meus olhos e perder minutos olhando aquilo.

O avião pousou e estava ansiosa para sair rápido dali. Ao pegar minhas malas sai em busca do primeiro táxi que vi. Indiquei ao taxista o hotel que estaria hospedada e foi lá onde ele me deixou. Entrei no hotel para fazer o chekin, e um homem não mais desconhecido já conversava com uma pessoa que estava atrás do balcão. Fui na esperança de ser atendida, mas não interrogada.

  • Sou Abby Noules, e fiz uma reserva neste hotel à duas semanas atrás. - falei à funcionária enquanto esperava o atendimento.
  • Abby, você de novo? - disse Joe aos risos.

Desviei o olhar para ele fazendo uma expressão nada agradavel, e direcionei a palavra a funcionária novamente.
  • Existe outro hotel dessa mesma companhia nessa cidade para eu poder me hospedar?
  • Não senhora, somos o único. - respondeu a mulher me entregando o cartão do quarto.
  • Ah, que droga. Falei desanimada enquanto ia em direção ao elevador.

Dois dias se passaram e não achei nada interessante. Uma certa preocupação entrava em meus pensamentos, já que nem um título eu tinha ainda. Sabia que Joe estava ao lado, que por infelizmente e drogamente, estavamos no mesmo corredor, no quarto vizinho. Pensei duas vezes antes de bater na porta do quarto dele, mas tinha chegado à uma situação que estava mais do que crítica. Bati duas vezes na porta, e logo ele me atendeu. A expressão era de um rapaz cansado, com o cabelo bagunçado, as duas primeiras peças que viu dentro da mala.

  • E aí, boa noite – tentei pela primeira vez ser legal com ele.
  • Qual foi, sua história não deu certo? - disse ele, rindo.

Minha expressão não foi uma das melhores e ele percebeu.
  • Desculpa, eu imagino o quanto esse livro deve ser importante pra você. Quer entrar? - disse Joe, tentando ser educado pela milésima vez.
  • Olha minha cara de quem quer entrar, tomar um chá olhando a vista do seu quarto que é a mesma que a minha. - falei ríspida, mas logo me arrependi – Desculpa, tem algo pra fazer hoje?
  • Não, ainda não – ele me olhou estranho.
  • Naquela cafeteria, lá de baixo, as sete. Tá bom?

Mal esperei ele responder e já sai da porta, entrando novamente de volta para o meu quarto. Ele devia ter tido alguma história para poder me contar. Ou não.

"Desenrola..."



Muitas pessoas me perguntam, me pedem conselho sobre o amor. Engraçado, consigo ver com tanta facilidade os problemas das minhas amigas mas os meus… parecem vários quebra-cabeças misturados, sem destino ou direito a ter algumas dicas. Eu quero e não quero, eu sinto e não quero sentir, eu me iludo, sem realmente querer me iludir. Falo não para o coração “chega de imaginar algo que nunca vai acontecer”, chega de sofrer por isso. E ele nem sabe o quanto o sorriso dele me faz pirar. Mas talvez seja assim mesmo: eu seja boa para dar conselhos, lhe dar com o próprio problema não é minha vocação. 

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